quinta-feira, 23 de julho de 2015

Duas estreias previsíveis marcaram os últimos dias da Globo. Primeiro, Além do Tempo substituiu Sete Vidas no horário das 18h. Como já era de se esperar, Elizabeth Jhin indiciou que pretende repetir a fórmula de suas últimas novelas: uma boa dose de pieguice, outra boa dose de lições de vida pouco sofisticadas. Destaque para a correta direção de Rogério Gomes e para as interpretações sempre bem acertadas de Irene Ravache e Ana Beatriz Nogueira. Uma nota negativa para Paolla Oliveira. Depois do bom desempenho em Felizes para Sempre?, a atriz volta a escorregar com gravidade. Paolla está exageradamente afetada, trejeitos claramente inspirados por uma falsa impressão de que, para interpretar numa novela de época, é preciso abusar dos maneirismos. Algo a ser corrigido.
 
Tomara que Caia também cumpriu as péssimas expectativas que já havia causado nas suas chamadas. Com um roteiro fraquíssimo, uma dinâmica confusa e um elenco antiquado/mal escalado para a proposta do programa, o humorístico acabou se transformando em um grande festival de vergonha alheia. Será difícil salvá-lo, mas caso a direção da emissora ainda se interesse em tentar resgatá-lo de uma chuva de críticas, será necessário um remodelamento completo. A começar pelos roteiristas. Talvez seja interessante contar uma equipe mais antenada ao novo humor e às dinâmicas de improvisação. A terminar pelo elenco. Pessimamente escalado, os atores ficaram perdidos em uma praia que, qualquer pessoa preveria, não era a deles. Uma boa exceção foi Fabiana Karla, a única que parecia mais à vontade. Dani Valente, com ressalvas, também demonstrou um bom sentido de improvisação. O resto do time escalado é dispensável.

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