segunda-feira, 13 de julho de 2015

Superstar se consolida como a melhor opção de reality show musical

Ainda que a decisão do público não tenha sido uma unanimidade, o Superstar, reality show musical dirigido por Boninho, acertou em suas mudanças para a segunda temporada e consolidou-se como grande opção do formato no país. Ao contrário do chato e pouco diverso The Voice Brasil, o Superstar se envereda por um caminho muito profícuo: a variedade de participantes, o excelente desempenho da apresentadora e a boa escalação de técnicos.
 
A variedade dos participantes, a propósito, é fundamental. Um bom conjunto de artistas passou pelo palco do programa ao longo de sua duração. Entre o rock e o funk, o forró e o pop, o Superstar vai muito além de cantores amadores que insistem em uma fórmula soul-gospel de modulação de voz. Percebe-se a alma de quem faz música à parte de qualquer modelo.
 
Fernanda Lima também é, sem dúvida, uma apresentadora muito competente. Como um acontecimento, Fernanda sabe a importância de aparecer, em todos os domingos, como protagonista. Rodeada com todo o glamour, ela sempre surge como uma diva. E se porta como tal, uma vez que outrossim demonstra altivez quando precisa: com um tom de sarcasmo bem colocado, Fernanda se impõe como apresentadora, ao contrário do insípido Thiago Leifert, que comanda o The Voice.
 
A mudança dos jurados também foi fundamental: Sandy é significativamente mais estratégica que Ivete Sangalo (apesar de muito simpática, Ivete é péssima jurada), Paulo Ricardo é sem dúvida mais centrado que Dinho Ouro Preto, Thiaguinho é no mínimo mil vezes mais carismático do que o ultrapassado Fábio Jr.
 
Mesmo que todo reality show sempre tenha uma data de validade, a segunda temporada de Superstar prendeu a atenção e primou por uma dinâmica de qualidade. Resta saber se mantém o fôlego nos próximos anos.

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