quinta-feira, 6 de junho de 2013

Aplausos: Para Giulia Gam e Fafy Siqueira, dupla que vem rendendo bons momentos ao núcleo cômico de Sangue Bom. A entrada de Fafy, sem dúvida, deu frescor ao núcleo encabeçado pela vilã.

Também em Sangue Bom, aplausos para Deborah Evelyn, que, mais uma vez, defende o seu papel com maestria. Interpretando uma mulher com uma difícil história de vida, Evelyn consegue passar, com  plenitude, toda a dor reprimida que a personagem sublinha.

Para Elizabeth Savalla e Tatá Werneck, duas atrizes que se destacam na nem sempre interessante Amor à Vida. A química funcionou e rende bons momentos. Só é preciso ter cuidado, é claro, para não transformar a trama das vigaristas em uma esquete repetitiva de humor barato. Acompanhemos.


Vaias: Para Félix, o vilão vivido por Mateus Solano, em Amor à Vida. Se o personagem prometia  bastante inicialmente, os últimos capítulos serviram para deixar o antagonista da novela extremamente irritante. Muito por causa do texto limitado e cheio de bordões do autor, o que não é nenhuma surpresa. Mas muito também, vale dizer, por um excesso na composição de Solano, que começou muito natural e foi ficando forçado ao longo do tempo. E não é por causa do perfil do personagem, é preciso mencionar. Basta comparar, por exemplo, o tom de Mateus com a ótima interpretação de Edwin Luisi, o Tio Lili de Sangue Bom. Na novela das sete, Edwin, ator tarimbado, embora também dê vida a um homossexual típico, consegue escapar muito bem da mera caricatura.

Para Amor à Vida, que definitivamente tem sérios problemas de autoria. Diálogos fáceis, excessivamente didáticos e piegas quebram completamente a tentativa da direção em dar certo ar de maturidade à novela. Uma pena.

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