O que funciona?
Bruno Gagliasso: O protagonista de Dupla Identidade é realmente um ator bastante completo. O seu descanso de imagem dos últimos tempos foi positivo, dando a Bruno o frescor necessário para demonstrar os seus recursos dramáticos sem nenhum tipo de vício importado de outros trabalhos. O protagonista, Edu, é muito bem composto.
Débora Falabella: Débora Falabella vem se notabilizando por uma filmografia impecável. Bons trabalhos sucessivos vêm garantido à atriz o seu lugar no time de grandes atrizes de sua geração. Ray, para variar, é muito bem interpretada: Débora consegue transmitir a neurose de sua personagem com muita eficiência.
O que não funciona:
Luana Piovani: Por mais que a atriz seja bonita, vistosa e, para alguns, até simpática, não há como redimir Luana Piovani de uma constatação que beira a obviedade: Piovani é uma péssima atriz. Sua interpretação é tão ruim, mas tão ruim, que a atriz consegue deixar o texto didático de Glória Perez ainda mais enfadonho. As inserções de narração ao longo dos capítulos são a cereja do bolo em um festival de canastrice que a intérprete apresenta ao longo dos capítulos.
O texto de Glória Perez: Salve Jorge tinha lá o seu encanto. Odiada por 8 em cada 10 brasileiros, a novela trash de Glória ao menos divertia com muita eficiência. O que ocorre em Dupla Identidade, porém, é a concentração da pior característica de Glória: o didatismo professoral. Na voz de Luana Piovani, então, a obra desanda de vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário